4 passos para um manejo de pastagem eficiente
A sustentabilidade das áreas de pastagem depende da forma como é feito o manejo desses campos. É importante saber que os pastos são áreas que precisam ser cultivadas. Há várias etapas no manejo de pastagem. Isto implica em adubar o solo, irrigá-lo quando necessário, combater as pragas, abolir práticas como as queimadas, evitar a superlotação nos pastos e planejar o sistema de pastagem de modo a elevar a produção de carne e leite.
Saiba como melhorar a qualidade do manejo de pastagem:
1. Adubação dos pastos
A adubação das pastagens é essencial para garantir a sustentabilidade das terras destinadas à atividade pecuária. O adubo é vital para a qualidade dos pastos. As plantas precisam de nutrientes para crescer. Se a fertilidade do solo é baixa, é necessário adubá-lo. É importante que toda a área destinada à pastagem possua cobertura vegetal em quantidade suficiente para nutrir os animais. Daí a importância da adubação. Quando os pastos têm capacidade para suprir as necessidades dos rebanhos, a produtividade aumenta e, consequentemente, a rentabilidade da fazenda é maior também. Portanto, periodicamente, convém fazer a análise da qualidade do solo para suplementar as deficiências com a adubação.
2. Conservação das pastagens
Em primeiro lugar, é importante escolher as espécies herbáceas adequadas, conforme as características do solo e do clima da região para garantir a sustentabilidade dos pastos. Dê preferência a mudas e sementes de qualidade sempre. Em terras mais férteis, escolha forrageiras mais produtivas, porque haverá menos necessidade de adubagem. Solos mais pobres de nutrientes devem ser usados para o plantio de forrageiras menos exigentes. É preciso ter atenção com a cobertura vegetal para evitar erosões. Os pontos degradados e sem cobertura vegetal precisam ser recuperados e replantados. Outra medida necessária para o manejo de pastagem é o controle das pragas. Dê atenção também às pastagens nativas, que contêm espécies vegetais totalmente adaptadas às características geográficas da região. O manejo de pastagem de campos naturais contribui para melhorar a produtividade da fazenda.
3. Evite o pastoreio contínuo
A quantidade de animais nas áreas de pasto também deve ser equilibrada, pois a superlotação prejudica a renovação da forragem das terras de pastoreio. No Brasil, o pastoreio contínuo é um dos fatores que contribui para a baixa produtividade. Quando o rebanho permanece por muito tempo na mesma área, a vegetação não consegue se desenvolver por completo. Este processo leva ao esgotamento das áreas de pastagens. Sem forragem, o solo está mais suscetível a erosões e, em decorrência disso, a perda de nutrientes é maior. Portanto, o rebanho deve ser bem distribuído para evitar a degradação das áreas de pastagem. Planejamento é a palavra-chave para o manejo de pastagem funcionar.
4. Sistema de pastejo
Controle o Período de Ocupação de cada piquete. O ideal é que esse tempo não seja maior que 7 dias. Rebanhos que produzem leite não devem passar mais que três dias pastando para não prejudicar a produtividade. Animais de corte podem ficar até cinco dias. Ao dividir os piquetes não pense somente na topografia do lote. Leve em conta a quantidade de animais, percursos a serem percorridos até os cochos, áreas de descanso, principalmente para produtores de leite, que não devem percorrer longas distâncias.
O planejamento das áreas de pastagens é fundamental para melhorar a produtividade da fazenda. A degradação de pastos é uma consequência do manejo de pastagem inadequado, o que, no fim das contas, reduz a rentabilidade do pecuarista.
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