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Vacinação de gado: o que você precisa saber

 

Uma parte fundamental do manejo de bovinos é a vacinação. Seja em gado de corte ou de leite, são as vacinas que garantem uma boa produtividade, pois além de tornar os animais mais saudáveis, são exigências para a comercialização de carne e leite, tanto em território nacional quanto para a exportação.

No Brasil, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) possui diretrizes das vacinas obrigatórias para pecuaristas em território nacional, além de estabelecer algumas diretrizes para vacinas não obrigatórias, mas recomendadas.

vacinação de gadoVacinação de gado obrigatória

No grupo das vacinas obrigatórias estão:

  • Aftosa: Vacina obrigatória em todos os estados do Brasil. Cada estado estabelece seu próprio calendário de vacinação, mas geralmente ocorre em maio nos animais adultos e novembro naqueles com menos de 24 meses. Em alguns casos, pode ser necessária a aplicação de mais de uma dose ao ano. É necessário armazenar os frascos da vacina em temperatura entre 2° C a 8° C;
  • Brucelose: Conhecida como B19, essa vacina previne uma infecção por bactérias que torna os animais estéreis. É aplicada somente em fêmeas com idade entre 3 a 8 meses. Também é possível utilizar a RB-51, pois pode ser aplicada em fêmeas adultas. A reaplicação deve ocorrer anualmente, de acordo com a legislação estadual.

 

Vacinas recomendadas

A vacinação de gado também pode incluir outras vacinas para que haja o máximo de produtividade e qualidade dos produtos finais. Dentre elas, estão:

  • Leptospirose: Para a prevenção dessa patologia que causa enormes prejuízos devido à anemia e febre que causa nos animais, levando à baixa fertilidade e menor produção de leite. A primeira dose deve ser aplicada a partir dos quatro meses, com dose de reforço depois de 30 dias e reaplicação a cada 06 meses;
  • IBR/BVD: Previne doenças que afetam o sistema respiratório e reprodutivo dos bovinos, podendo causar infertilidade, abortos precoces e defeitos congênitos. Pode ser aplicada a partir de 06 meses desde que os animais estejam sadios, com dose de reforço depois de 28 dias e reaplicação a cada ano;
  • Carbúnculo: Conhecida como maqueira, essa doenças causa a inflamação dos músculos do animal, levando a prejuízos devido à alta taxa de mortalidade. Para cria de mães não vacinadas, deve ser aplicada com 01 mês. Para as de mães vacinadas, a partir dos 02 meses, com doses extras anualmente e em fêmeas gestantes no oitavo mês;
  • Raiva bovina: Doença com alto grau de mortalidade que paralisa os músculos do animal, que morre de maneira extremamente rápida, cerca de uma semana após a manifestação dos sintomas. A vacinação de gado deve ser feita após os 04 primeiros meses, com reforço anual;

Veja Também [ Manejo inadequado de bovinos: entenda as consequências ]

  • Botulismo: Trata-se de uma intoxicação extremamente debilitante, fazendo com que os animais fiquem debilitados, tenha anemia e mesmo percam o equilíbrio e movimentos dos músculos. Deve ser aplicada a partir dos 04 meses, com dose de reforço depois de 30 dias, com reaplicação anual.

 

Melhores práticas de vacinação

Tão importante quanto as vacinas são as práticas de vacinação, que garantem que o animal passe pelo menor estresse possível e que o risco de reações e complicações sejam reduzidos.

Existem três principais técnicas de vacinação que podem ser utilizadas: intravenosa, intramuscular e subcutânea. A mais utilizada é essa última, e algumas recomendações devem ser seguidas. Deve utilizar agulhas que não sejam muito longas, sendo que o calibre depende da espessura da substância.

A vacinação de gado errada pode causar febre, falta de apetite e abscessos, sendo que cada um deles pode causar perda de até 2 kg de carne. A aplicação deve ser feita na tábua do pescoço, de maneira paralela, sempre tomando os seguintes cuidados:

  • Trocar a agulha a cada 05 ou 10 animais;
  • Verificar a temperatura da caixa com as vacinas antes de aplicá-las;
  • Colocar as agulhas utilizadas em um recipiente com água fervente para esterilização;
  • Observar os animais após a aplicação para verificar possíveis reações adversas;
  • Ao final da aplicação, lavar e esterilizar todos os instrumentos.

O manejo do gado deve ser feito de forma a causar o menor estresse possível. Além disso, deve-se ficar atento a temperatura, pois muito frio ou muito calor causa debilitação dos animais.

Por fim, a vacinação de gado deve ser encarada de forma séria e vista como um investimento, e não como um custo, pois aumenta consideravelmente a produtividade do rebanho.

Em caso de dúvidas ou maiores informações sobre a vacinação de gado, procure um veterinário.

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