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Um guia completo sobre a febre aftosa

Houve uma época em que a febre aftosa foi um mal quase incontrolável no meio da agropecuária. 

Hoje, felizmente, há meios eficazes de prevenção com a vacinação, e formas bem práticas e eficientes para o tratamento. 

Montamos um guia completo para você saber tudo sobre essa doença e como proceder em caso de contágio.

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O que é a febre aftosa?

A febre aftosa é uma doença extremamente infecciosa aguda que causa febres acompanhas de aparecimento de aftas (vesículas), nos pés e boca de animais de casco fendido, como búfalos, caprinos, suínos, ovinos e bovinos.

Ela é extremamente contagiosa, e é causada por um vírus, com sete tipos diferentes. 

Caso as medidas de erradicação e controle não sejam adotadas imediatamente, os prejuízos para o agropecuarista podem ser grandes.

O epitélio (tecido que reveste) e os fluidos das vesículas são os lugares em que o vírus se apresenta em grande quantidade. No entanto, pode ser encontrado no leite, no bolo fecal dos animais contaminados e na saliva.

O contato direto em qualquer um desses lugares (como as fezes e o leite), pode contaminar objetos, locais, roupas, e qualquer outra coisa que fique perto deles, inclusive madeira e concreto. 

O que muda é o tempo que o vírus permanece vivo, que pode variar de acordo com a questão climática do ambiente.

Na onda de pico da febre aftosa, o vírus também estará presente no sangue dos animais. Nesse nível, a parte do rebanho que está infectada começa a excretar o vírus (literalmente) alguns dias antes do aparecimento de sinais clínicos (diagnosticados).

A forma mais rápida de contágio é do contato direto de um animal com o outro, já que todos ficam expostos aos dejetos e compartilham a mesma ração, podendo ter contato direto com a salina. 

A transmissão ocorre no momento exato em que há movimentação de pessoas, animais, veículos ou qualquer outro objeto que tenha sido contaminado e não higienizado. Calçados, roupas, e até as mãos das pessoas que tiveram contato com animais contaminados podem transmitir o vírus.

No caso dos animais adultos, a mortalidade é mais baixa. Mas, no caso dos animais jovens, pode ocasionar problemas cardíacos e, consequentemente, na morte precoce do animal. Existem 7 variações do vírus, que só podem ser diferenciadas com exames laboratoriais, sendo o tipo “O”, o mais comum.

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De onde surgiu a febre aftosa?

A febre aftosa chegou na América do Sul em 1850, através do gado europeu que começou a ser importado naquela época. O primeiro registro oficial do vírus no nosso país foi feito em 1870, na região Sul.

O problema foi tão sério, que o Governo ficou preocupado com os impactos econômicos que a doença estava trazendo para o país, e criou o Plano Nacional de Sanidade Animal, para lidar principalmente com a febre aftosa em caráter emergencial.

Desde então o vírus foi tratado com seriedade, sendo a vacinação obrigatória para o comércio dos animais.

 

Sintomas

Um dos sinais do início do contágio é a falta de apetite dos animais, além de febre, calafrios e redução brusca na produtividade do leite. Logo após, começam a surgir feridas na parte externa dos animais, que são conhecidas como aftas. 

Depois que essas aftas aparecem, os sintomas pioram, fazendo com que os animais não consigam caminhar e sequer se alimentar de forma apropriada, ficando fracos e prostrados.

 

Diagnóstico

O diagnóstico deve ser feito pelo veterinário, que irá observar, principalmente, as feridas nos animais contaminados. Logo após, será realizado exame laboratorial do tecido coletado na mucosa (dentro da boca de cada um que foi contaminado), principalmente para identificar qual o tipo da variação do vírus.

 

O vírus é resistente?

Todos os vírus, sejam os que contaminam animais ou seres humanos, possuem resistência a alguma coisa. 

O vírus da febre aftosa é resistente a temperaturas altas, e só fica inativo, de fato, em temperatura bem superior a 50ºC. 

Ele pode morrer na parte da musculatura, onde o ph é inferior a seis, mas sobrevivem nos gânglios linfáticos e na medula óssea dos animais.

 

Recuperação

Os animais contaminados começam a se recuperar da febre aftosa cerca de 8 a 15 dias depois da primeira manifestação dos sintomas. 

Nos casos mais sérios, os animais podem sofrer deformação dos cascos, redução permanente da produção de leite, entre inúmeros outros sintomas. 

Prevenção

A melhor forma de prevenir a doença é mantendo a vacinação dos animais em dia, e evitando o contato com outros rebanhos. Em alguns, é importante o sacrifício de animais infectados para se evitar a propagação da doença para todo o rebanho, além de limpeza constante de acordo com as medidas de controle e vigilância sanitária de cada estado.

Manter os animais infectados em quarentena é imprescindível para evitar o contágio massivo da doença.

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Riscos para os humanos

A febre aftosa não apresenta nenhum risco para a saúde do homem. A transmissão, como podemos ver, não é feita através do consumo da carne, leite e derivados de animais infectados, embora não seja recomendado o consumo.

Os únicos sintomas mais “visíveis”, foram pequenas feridas nas mãos e braços das pessoas que trabalhavam diretamente com animais contaminados.

Gostou de saber mais sobre a febre aftosa? Não brinque com essa doença, proteja seus animais mantendo a vacinação do rebanho sempre em dia!

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